Destaques

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Combate ao zika deve incluir promoção da saúde sexual e reprodutiva de mulheres e jovens, diz UNFPA

Na Bahia, o Ministério da Saúde registrou mais de 250 casos de mães que tiveram zika durante a gestação e cujos filhos tiveram o diagnóstico de microcefalia confirmado. Foto: UNFPA / Tatiana Almeida

Em encontro na semana passada que reuniu governo, agências da ONU e sociedade civil para discutir o andamento do plano nacional de resposta ao zika, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) alertou que é necessário ampliar ações voltadas para a saúde sexual e reprodutiva de mulheres e da juventude. O objetivo deve ser prevenir infecções pelo vírus e gestações não planejadas.

“Precisamos seguir fortalecendo as comunidades, as mulheres, adolescentes e jovens, que podem ser agentes em uma estratégia de vigilância popular comunitária”, explicou a representante auxiliar do UNFPA no Brasil, Fernanda Lopes.

Para a agência da ONU, o engajamento comunitário e as ações de informação e comunicação de risco podem estimular a demanda por serviços de melhor qualidade e por contracepção. O vírus zika é transmitido por via sexual.

Condições de vida das populações também devem ser foco do combate à doença. “O plano integrado, ainda que tenha foco na atenção, não pode deixar de fora ações de vigilância e saúde ambiental”, acrescentou Lopes.

O UNFPA já mantém programas de conscientização e promoção dos direitos humanos, principalmente para as populações mais vulneráveis, em áreas de Pernambuco e da Bahia. Essas e outras atividades estão sendo mapeadas e avaliadas pelos parceiros envolvidos na elaboração do plano nacional, que deve adotar as melhores práticas.
Também presente na reunião, a coordenadora da Unidade Técnica de Família, Gênero e Curso de Vida da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Haydee Padilla, ressaltou a importância do monitoramento das atividades de enfrentamento à epidemia.

“É relevante ter um relatório sobre zika, que diga o que estamos fazendo, onde existe zika, como as agências atuam. Nós temos que ter identificado os estados e as ações que devemos realizar ou dar continuidade. Ao lado do Ministério da Saúde e das secretarias, essa é a maneira de oferecer algo concreto e sustentável”, disse.

Desde que a pasta federal colocou o Brasil em alerta sanitário em 2015 até o quadro epidêmico atual, diferentes projetos já foram desenvolvidos por agências da ONU, governo e parceiros. “Quando olhamos para a rede de atenção à saúde, vemos a importância da organização no território”, afirmou Fernanda Monteiro, da Coordenação-Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde.

Os próximos passos do plano nacional incluem a definição de ações por todo o Brasil e também de iniciativas específicas nas regiões mais afetadas. Também participaram da reunião representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), da ONU Mulheres, do Ministério do Desenvolvimento Social, do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde e do Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz.



Países das Américas criam plano para reduzir novos casos de HIV na região

Novo plano busca reduzir em 74%, até 2020, os novos casos de HIV na região das Américas, diminuir em 62% as mortes anuais relacionadas à Aids, baixar a proporção de crianças que nascem com HIV de 7% para 2% e garantir que não mais de cinco crianças a cada 10 mil nasçam com sífilis congênita. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), há ferramentas de prevenção e tratamento para superar a epidemia.

Estima-se que 2 milhões de pessoas vivam com HIV na América Latina e no Caribe, e 100 mil sejam infectadas a cada ano. Foto: UNAIDS/P.Virot

Com base nos esforços dos últimos 30 anos para responder à epidemia de HIV, ministros da Saúde de países das Américas aprovaram um plano para intensificar as medidas de prevenção e tratamento até 2020, com o objetivo fazer com que a Aids e as infecções sexualmente transmissíveis deixem de ser problema de saúde pública até 2030.

“Nós temos poderosas ferramentas de prevenção e tratamento para assegurar que a resposta de saúde pública ao HIV supere a epidemia”, afirmou Marcos Espinal, diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis e Análises de Saúde da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), escritório regional para as Américas da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O novo plano busca, até 2020, reduzir novos casos de HIV na região das Américas em 74%, diminuir as mortes anuais relacionadas à Aids em 62%, baixar a proporção de crianças que nascem com HIV de 7% para 2% e garantir que não mais de cinco crianças a cada 10 mil nasçam com sífilis congênita. O plano também pretende diminuir em 5% novos casos de câncer cervical causados por HPV, vírus facilmente transmissível por contato sexual.

“Devemos fornecer uma resposta mais rápida, focada, inovadora, efetiva e sustentável baseada em abordagens interculturais, de saúde pública, direitos humanos, equidade de gênero”, afirmou Massimo Ghidinelli, chefe da Unidade de HIV, Hepatites, Tuberculose e Infecções Sexualmente Transmissíveis da OPAS/OMS.

Para alcançar esses objetivos, o plano prevê ampliar e garantir o acesso equitativo à prevenção do HIV e infecções sexualmente transmissíveis, cuidados e tratamentos por meio de serviços de saúde integrados, com a participação ativa da sociedade civil. Pede também o aprimoramento e a expansão do financiamento público para programas.

O plano objetiva eliminar a discriminação e outras barreiras que impedem o acesso oportuno aos serviços de saúde, e prevê esforços especiais para as populações mais afetadas pelo HIV na região, como pessoas transexuais, homens gays, homens que fazem sexo com homens, além de homens e mulheres profissionais do sexo.

Aprovado durante o 55º Conselho Diretor da OPAS, o plano é baseado em outros implementados pela organização e pelos países da região. Como resultado desses esforços, as Américas aumentaram em até 55% a cobertura do tratamento com antirretrovirais entre 2006 e 2015 e preveniram cerca de 28 novos casos de HIV em crianças nos últimos cinco anos. Em 2015, Cuba se tornou o primeiro país do mundo a receber certificação da OMS por ter eliminado a transmissão de sífilis e HIV de mãe para filho.

Apesar desse progresso, estima-se que 2 milhões de pessoas vivam com HIV na América Latina e no Caribe, 100 mil pessoas sejam infectadas a cada ano (com aumento no número de novos casos nos últimos anos) e 50 mil morram por causas relacionadas à Aids. Em 2012, infecções sexualmente transmissíveis facilmente curáveis afetaram 51 milhões de adolescentes e adultos na região.

ONU


Discriminação afeta saúde física e mental de idosos, diz OMS

Atitudes negativas em relação a pessoas idosas têm consequências para a saúde física e mental dessa população, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Idosos que se sentem um fardo percebem suas vidas como menos valiosas, colocando-se em risco de depressão e isolamento social. Além disso, pesquisa indicou que idosos com opiniões negativas sobre seu próprio envelhecimento não se recuperam bem de deficiências e vivem, em média, 7,5 anos a menos que pessoas com atitudes positivas.

Idosos que se sentem um fardo percebem suas vidas como menos valiosas, colocando-se em risco de depressão e isolamento social, de acordo com a OMS. Foto: EBC/Eduardo Bovo/CC

Estudo produzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou que atitudes negativas ou discriminatórias contra idosos prejudicam a saúde física e mental dessa população, um dado preocupante divulgado às vésperas do Dia Internacional das Pessoas Idosas, lembrado no sábado (1).

O estudo ouviu mais de 83 mil pessoas em 57 países, avaliando as atitudes de pessoas de todas as faixas etárias em relação aos idosos. Os mais baixos níveis de respeito foram relatados em países de alta renda, segundo a pesquisa.

“Esta análise confirma que a discriminação por idade é extremamente comum. No entanto, a maioria das pessoas desconhece completamente os estereótipos subconscientes que têm sobre pessoas idosas”, disse John Beard, diretor de envelhecimento e curso de vida da OMS. “Assim como acontece com o sexismo e o racismo, é possível mudar as normas sociais. É tempo de parar de definir as pessoas por sua idade”, completou.

Atitudes negativas sobre o envelhecimento e em relação a pessoas idosas também têm consequências significativas para a saúde física e mental dessa população. Idosos que se sentem um fardo percebem suas vidas como menos valiosas, colocando-se em risco de depressão e isolamento social, de acordo com a OMS.

Pesquisa publicada recentemente aponta que idosos que têm opiniões negativas sobre seu próprio envelhecimento não se recuperam bem de deficiências e vivem, em média, 7,5 anos a menos que pessoas com atitudes positivas.

Até 2025, o número de pessoas com 60 anos ou mais duplicará e, até 2050, alcançará a marca de 2 bilhões no mundo, com a maioria vivendo em países de baixa e média renda.
“A sociedade se beneficiará desse envelhecimento da população se todos nós envelhecermos de uma forma mais saudável”, disse Alana Officer, coordenadora de envelhecimento e curso de vida da OMS. “Entretanto, para fazer isso, precisamos acabar com a discriminação por idade”.

Alana acrescentou que “a discriminação por idade assume muitas formas”. “Elas incluem retratar pessoas mais velhas como frágeis, dependentes e fora de contato, ou por meio de práticas discriminatórias como racionamento dos cuidados de saúde por idade ou políticas institucionais, como a aposentadoria obrigatória em certa idade”.

ONU


WILLIAN DIB foi indicado pelo Presidente da República para Diretor da ANVISA, teve o nome encaminhado para avaliação do Senado Federal

DESPACHOS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

No 514, de 29 de setembro de 2016. Encaminhamento ao Senado Federal, para apreciação, do nome do Senhor WILLIAN DIB, para exercer o cargo de Diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, na vaga decorrente do término do mandato do Senhor Ivo Bucaresky.

Fonte: Imprensa Nacional

William Dib, mais conhecido como Dr. Dib (Garça, 25 de novembro de 1946), é um médico e político brasileiro. Foi vereador, secretário municipal e vice-prefeito e prefeito.

Assumiu a prefeitura de São Bernardo do Campo em março de 2003, devido à renúncia do então prefeito. Em 2004, foi reeleito em primeiro turno e governou até dezembro de 2008.

A eleição de Dib em São Bernardo foi especialmente significativa por ter vencido o candidato do Partido dos TrabalhadoresVicentinho, que era apoiado pelo presidente Lula, na cidade berço do PT. Sua vitória se deu no primeiro turno, com mais de 77% dos votos válidos.

William Dib nasceu na cidade de Garça, interior de São Paulo, no ano de 1946. Filho de Adib Moisés Dib e Olga Zayat Dib, mudou-se para São Bernardo do Campo antes de completar um ano de vida. Começou a trabalhar ainda jovem aos 16 anos como office-boy no extinto banco Ítalo-Suiço e manteve-se lá até completar 19 anos, quando já era contador.

Aos 21, ingressou na Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas, atual Unesp, em Botucatu, graduando-se em 1972. Assim, realizou o sonho de se tornar médico. Começou a atuar como plantonista em um hospital de Carapicuíba. Em 1973, concluiu a pós-graduação em Saúde Pública e Administração Hospitalar, especializando–se cardiologia. Passou a ocupar o cargo de médico e ganhou destaque, sendo nomeado chefe da seção de Assistência Médica aos Operários Municipais em 1977. Nessa mesma época, acumulou a função de médico perito supervisor do INSS do qual já fazia parte desde 1975.

Já exercendo a função de médico, filiou-se ao antigo MDB em 1974, iniciando sua vida política. Impulsionado para a política através de sua atuação como gestor de saúde pública, iniciou a carreira como chefe de seção. Em agosto de 1978 tornou-se assessor da Secretária de Saúde e Promoção Social de São Bernardo, e posteriormente Secretário de Saúde da cidade, cargo exercido em diversas oportunidades. Em 1980 filiou-se ao PMDB, cuja executiva municipal veio presidir em 1985. Divergências o levaram a sair do partido e ingressar no PTB. Durante os anos de 1984 e 1988 foi responsável pela Secretaria de Saúde e Promoção Social.

Em 1992 foi eleito vereador por São Bernardo do Campo pelo PTB, porém não chegou a assumir a vaga na Câmara Municipal, já que foi nomeado pelo então prefeito Walter Demarchi para o cargo de Secretário de Saúde, onde permaneceu até 1995. Rompeu com o então partido e filiou-se aoPSB, candidatando-se às eleições de 1996. No mesmo ano renunciou à candidatura para aderir a campanha de outro candidato da coligação. No ano2000 foi eleito vice-prefeito, colaborando também como Secretário de Governo, de Habitação e Meio Ambiente e Administração. No ano de 2003, assumiu pela primeira vez o cargo de prefeito.

Candidatou-se a reeleição em 2004 e venceu a disputa com 76,37 % dos votos válidos, obtendo aprovação recorde. Tornou-se, assim, o prefeito mais votado da história de São Bernardo do Campo e do país nas cidades com mais de 200 mil eleitores.

Filiou-se ao PSDB em 28 de setembro de 2009 por motivos de incompatibilidade ideológica e foi eleito deputado federal de São Paulo pelo partido em 2010 com 113.827 votos. Apoiou José Serra.

Cursos - Tecpar Educação - Outubro/2016


Nos dias 10, 11, 13 e 14 de outubro de 2016 será realizado, nas dependências do Instituto de Tecnologia do Paraná - Tecpar, o Curso Interpretação dos Requisitos da Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005.
- OBJETIVO: Capacitar os participantes para a implantação de um sistema de gestão da qualidade no laboratório. Será discutido de forma clara, dinâmica e participativa, cada um dos 25 requisitos da norma ABNT NBR ISO/IEC 17025.
- CARGA HORÁRIA: 16 horas.
- MINISTRANTE: Maurício Giller.
- HORÁRIO: 8h30 às 12h30.

Nos dias 24 a 28 de outubro de 2015 (Segunda a Sexta-Feira) será realizado, nas dependências do Instituto de Tecnologia do Paraná - Tecpar, o Curso de Formação de Auditores/Inspetores em Técnicas de Auditoria e Inspeção para Produtos Orgânicos. CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS SEGUNDO A LEI 10.831/03 E DOCUMENTOS ASSOCIADOS.
- OBJETIVO: Formar Auditores/Inspetores para auditoria em produção e processamento animal e vegetal no sistema orgânico de produção.
- CARGA HORÁRIA: 40 horas.
- MINISTRANTE: Vanice Dolores Bazzo Schimidt.
- HORÁRIO: 8h00 às 12h00 e 13h00 às 17h00.

Maiores informações nos folders em anexo.


STF declara inconstitucional lei municipal que reduz base de cálculo do ISS

Municípios não podem reduzir a base de cálculo do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), porque esse tipo de medida viola competência da União e afronta diretamente o artigo 88 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), segundo o qual a alíquota mínima do tributo é de 2%. Com esse entendimento, o Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucionais dispositivos de duas normas do município de Poá (SP).
As Leis 3.269 e 3.276 de 2007 excluíram da base de cálculo do ISS os tributos federais e, nas operações de leasing (arrendamento mercantil), o valor do bem arrendado. O governo do Distrito Federal foi ao STF contra essas normas,  argumentando que estimularam a “guerra fiscal” e prejudicaram a arrecadação dos demais entes federados.
“Concluo que a norma impugnada representa afronta direta ao dispositivo constitucional supracitado, porquanto reduz a carga tributária incidente sobre a prestação de serviço a um patamar vedado pelo Poder Constituinte”, afirmou o relator, ministro Edson Fachin.
Ele disse que a Lei Complementar 116/2003 definiu expressamente a base de cálculo, não havendo espaço para a lei municipal tratar de aspectos não abordados. O relator também mencionou o risco de cada um dos mais de 5 mil municípios definirem a base de cálculo do tributo, criando uma "miríade de hipóteses divergentes".
Fachin já havia suspendido os efeitos dos dispositivos em dezembro de 2015. Por maioria de votos, o Plenário modulou os efeitos da decisão a partir da data da concessão dessa liminar, não havendo efeitos retroativos anteriores a essa data. Ficou vencido o ministro Marco Aurélio. No seu entendimento, a legislação municipal apenas esclarecia aspectos não abordados pela legislação federal.
Tese própria

No julgamento, também foi definida a seguinte tese: “É inconstitucional lei municipal que veicule exclusão de valores da base de cálculo do ISSQN fora das hipóteses previstas em lei complementar nacional. Também é incompatível com o texto constitucional medida fiscal que resulte indiretamente na redução da alíquota mínima estabelecida pelo artigo 88 do ADCT, a partir da redução da carga tributária incidente sobre a prestação de serviço na territorialidade do ente tributante”.


Uma série de amici curie apresentaram sustentação oral. Contra a legislação, falaram a Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais Brasileiras (Abrasf) e os municípios de São Paulo e Porto Alegre.

Em defesa dos dispositivos manifestaram-se a Associação Brasileira das Empresas de Leasing (Abel) e o município de Barueri. Com informações da Assessoria de Imprensa do STF.

ADPF 190
Revista Consultor Jurídico

Orçamento impositivo é inconstitucional pois reduz verbas da saúde, diz PGR

Promulgada em março de 2015, a Emenda Constitucional 86/2015, a Emenda do Orçamento Impositivo, foi alvo de Ação Direta de Inconstitucionalidade na última semana, em anexo cópia da petição inicial. No Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que a EC 86/2015 implicará redução drástica no orçamento da saúde, o que violaria diversos preceitos constitucionais.
De acordo com a ADI, os artigos 2º e 3º da emenda reduzem progressivamente o financiamento federal para ações e serviços em saúde (ASPS), e nele incluem parcela decorrente de participação no resultado e a compensação financeira devidos pela exploração de petróleo e gás natural (artigo 20, parágrafo 1º, da Constituição Federal). Segundo Janot, essas alterações são intensamente prejudiciais ao financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS), em violação aos direitos à vida e à saúde e aos princípios da vedação de retrocesso social e da proporcionalidade e em descumprimento do dever de progressividade na concretização dos direitos sociais, assumido pelo Brasil em tratados internacionais.
Ele sustenta que o patamar mínimo de financiamento da saúde pela União foi definido pela EC 29/2000, que inseriu o parágrafo 2º ao artigo 198 da Constituição. Este preceito foi regulamentado pela Lei Complementar (LC) 141/2012, que fixou os valores a serem aplicados pela União no SUS e, segundo o procurador-geral, impede retrocessos no montante anual de recursos investidos na saúde. “Mesmo em cenário econômico negativo, deve-se preservar o montante de aplicação de recursos mínimos pela União relativos ao exercício anterior”, argumenta, trazendo elementos que demonstram o decrescimento no financiamento do SUS com a adoção dos critérios previstos na emenda.
Por fim, alega que, antes da EC 86/2015, os recursos oriundos da exploração de petróleo e gás natural eram fontes adicionais de custeio da saúde, mas com a mudança, passaram a ser contabilizados no mínimo constitucional de gasto da União. Assim, pede a concessão de liminar para suspender os dispositivos questionados e, no mérito, a declaração de sua inconstitucionalidade. O relator da ação é o ministro Ricardo Lewandowski. 

Com informações da Assessoria de Imprensa do STF e revista Consultor Jurídico

Encontre em anexo a cópia da petição inicial.
ADI 5.595

22nd PIC/S Expert Circle Meeting on Human Blood, Tissues, Cells and ATMPs, em Hong Kong, China

VALERIA OLIVEIRA CHIARO E BRUNA MALACARNE, Especialistas em Regulação e Vigilância Sanitária, da ANVISA, participarão do 22nd PIC/S Expert Circle Meeting on Human Blood, Tissues, Cells and ATMPs, em Hong Kong, China, no período de 22/10 a 30/10, incluído o trânsito.

Todos os efeitos adversos (conhecidos) dos antidepressivos

Eventos adversos

Pesquisadores afirmam que nem médicos, nem psiquiatras e nem os pacientes podem estar sabendo de todos os efeitos colaterais dos medicamentos antidepressivos.

Em um estudo liderado pelo Dr. André Carvalho, da Universidade Federal do Ceará, uma equipe internacional vasculhou toda a literatura médica em busca de casos documentados de eventos adversos, tolerabilidade e segurança dos antidepressivos: inibidores seletivos da recaptação da serotonina, inibidores da recaptação da serotonina noradrenalina, bupropiona, mirtazapina, trazodona, agomelatina, vilazodona, levomilnacipran e vortioxetina.

Os resultados mostraram que vários efeitos colaterais são transitórios e podem desaparecer após algumas semanas após o início do tratamento, mas eventos adversos potencialmente graves podem persistir ou surgirem mais tarde, após o tratamento.

Algumas vezes, esses eventos adversos persistiram após a descontinuação do antidepressivo, produzindo o que os médicos chamam de comorbidade iatrogênica - condições causadas por reações adversas a medicamentos, erros médicos ou infecções hospitalares.

Efeitos colaterais dos antidepressivos
Os efeitos colaterais identificados pela equipe e documentados por estudos científicos abrangem:
  1. Sintomas gastrointestinais (náuseas, diarreia, hemorragia gástrica, dispepsia)
  2. Hepatotoxicidade
  3. Ganho de peso e alterações metabólicas
  4. Distúrbios cardiovasculares (frequência cardíaca, prolongamento do intervalo QT, hipertensão, hipotensão ortostática)
  5. Sintomas geniturinários (retenção urinária, incontinência)
  6. Disfunção sexual
  7. Hiponatremia (baixa concentração de sódio no sangue)
  8. Osteoporose e risco de fraturas
  9. Sangramento ou hemorragia
  10. Distúrbios do sistema nervoso central (redução do limiar de convulsões, efeitos secundários extrapiramidais, distúrbios cognitivos)
  11. Sudorese
  12. Distúrbios do sono
  13. Distúrbios afetivos
  14. Manifestações oftálmicas (glaucoma, catarata)
  15. Hiperprolactinemia (excesso do hormônio prolactina
Censura sobre antidepressivos
Outras áreas de preocupação quanto ao uso dos antidepressivos envolvem suicídio, segurança em casos de sobredosagem, síndromes de descontinuação, riscos durante a gravidez e a amamentação, bem como risco de doenças malignas.

"É muito pouco provável que a maioria dos prescritores de medicamentos antidepressivos esteja ciente desses efeitos colaterais devido a uma forte censura que tem estado em ação durante todos esses anos," disse o Dr. Giovanni Fava, da Universidade de Buffalo (EUA), coautor do estudo.

Os resultados foram publicados na revista médica Psychotherapy and Psychosomatics.


Hospital de Base promoverá a I Jornada de Cuidados Paliativos

Com o tema "Qualidade de vida, garantia de direitos e morte digna", o Hospital de Base do Distrito Federal promoverá a I Jornada de Cuidados Paliativos. Prevista para os dias 4,11, 18 e 25 de outubro, a Jornada é um espaço de promoção e divulgação sobre o trabalho da Unidade de Cuidados Paliativos da unidade, para compartilhar o conhecimento acerca da temática e apresentar os serviços oferecidos.

O evento ocorrerá no Auditório do Hemocentro, no período vespertino. Profissionais de saúde e estudantes interessados em participar podem se inscrever pelo e-mail jornadacphbdf@gmail.com.

O evento pretende discutir temas como: importância do uso de técnicas para redução do sofrimento do paciente, entre elas, comunicação, hipodermóclise e curativos em feridas oncológicas, bem como políticas públicas, ética, terminalidade e morte digna em cuidados paliativos.

O trabalho em Cuidados Paliativos é realizado por equipe multiprofissional, numa perspectiva interdisciplinar, que visa reduzir o sofrimento causado pela dor física, social, psicológica e espiritual que as doenças crônicas geram ao paciente e seus familiares, principalmente o câncer.

DATA
HORÁRIO
ATIVIDADE
PALESTRANTES
04/10/2016
14h-14h15
Abertura da Jornada
Equipe UCP - HBDF
04/10/2016
14h30-16:00
Palestra - Cuidados Paliativos: conceito, mitos e princípios
Médica -Patricia Ribeiro
04/10/2016
16h30 – 18:00
Palestra – Ressignificação da Vida e da Morte em Cuidados Paliativos
Psicóloga -Flávia Nunes
11/10/2016
14h-15h30
Palestra - Perda da funcionalidade e autonomia: como lidos com esse cenário?
Terapeuta Ocupacional - Verônica Ferrer
11/10/2016
16h-17h
Dor total: a importância do acompanhamento psicossocial e espiritual
Enfermeiro -
Renato Camarão
11/10/2016
17-18h
Manejo da dor com opióides
Médica -
Alexandra Arantes
18/10/2016
14h-15h30
Comunicação de Más Notícias em Cuidados Paliativos
Psicóloga -Gisele Silva
18/10/2016
16 – 17h
Hipodermóclise em Cuidados Paliativos
Enfermeira -Catarine Silva


Fonte: Ailane Silva, Agência Saúde DF

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